Notas Explicativas

Canto XXII

22.1 O anjo da pobreza pronuncia a bênção "Bem-aventurados são os que têm [fome e] sede de justiça" (Beati qui [esuriunt et] sitiun justitiam) de Mateus 5:6. O anjo omite a palavra fome (esuriunt), reservada à cornija da gula. Voltar

22.2 Juvenal (Decius Junius Juvenalis, ca. 60 - 140 d.C.): poeta romano autor das Sátiras. A sua sétima sátira menciona a pobreza de Estácio, seu contemporâneo [Musa 95]. Voltar

22.3 A frase "A que não obrigas tu os corações dos mortais, ó maldita fome de ouro!" foi escrita por Virgílio na Eneida e refere-se à crueldade de Polinestro (veja nota 20.11). Voltar

22.4 Filhos de Jocasta: Jocasta, viuva do rei Laio de Tebas, casou-se com seu filho Édipo, do qual teve dois filhos: Eteocles e Polinice. A Tebaida narra a trágica luta dos dois pelo poder em Tebas. Voltar

22.5 Clio é a musa da História, que Estácio invoca no início da Tebaida. Voltar

22.6 A frase "Nasce uma nova era..." foi escrita por Virgílio nas Bucólicas. Voltar

22.7 Domiciano (Titus Flavius Domitianus Augustus), imperador romano, foi o sucessor de Tito. A Tebaida de Estácio é dedicada a ele. Voltar

22.8 Terêncio, Plauto, Vário, Cecílio e Pérsio são poetas romanos. Voltar

22.9 Eurípide, Antifonte, Simônide e Agatão são poetas gregos. Voltar

22.10 O látego da gula consiste de exemplos de temperança, apresentado como vozes que saem da árvore. O primeiro exemplo fala do comportamento de Maria, durante o casamento em Caná (onde houve o milagre da transformação da água em vinho), narrado em João 2:1-12. O segundo refere-se à virtude das mulheres de Roma Antiga, descrita por Tomás de Aquino. O terceiro exemplo é Daniel, que recusou o manjar do rei e preferiu se alimentar apenas de água e legumes (Daniel 1:8-17). O quarto fala da idade do ouro, descrita por Ovídio, quando os homens se satisfaziam com os alimentos fornecidos pela natureza, sem precisar caçar ou plantar (Metamorfoses, livro I). O quinto exemplo descreve os alimentos de S. João Batista (Mateus 3:4 e Marcos 1:6) Voltar